sexta-feira, 24 de agosto de 2018

Economia compartilhada deixa 89% de seus usuários satisfeitos, revela estudo da CNDL/SPC Brasil

87% dos brasileiros acham que consumo colaborativo vem ganhando espaço no dia a dia das pessoas. Poupar dinheiro é a principal vantagem, mas falta de confiança nas pessoas é barreira para 51%. Carona, aluguel para temporadas e compartilhamento de roupas são práticas mais usuais


Imagem Ilustrativa
Economia compartilhada deixa 89% de seus usuários satisfeitos, revela estudo da CNDL/SPC Brasil
Novos modelos de negócios em que a experiência de consumo vale mais do que a propriedade sobre um determinado bem. Essa é a lógica da economia compartilhada, também conhecida como ‘Consumo Colaborativo’. Um levantamento feito em todas as capitais pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) revela que 89% dos brasileiros que já experimentaram alguma modalidade de consumo colaborativo ficaram satisfeitos após a experiência vivenciada. Apenas 2% dos entrevistados ficaram insatisfeitos, enquanto 9% estão indiferentes.

De modo geral, em cada dez consumidores brasileiros, nove (87%) acreditam que a economia compartilhada é uma prática que vem ganhando mais espaço na vida das pessoas e 68% creem que, em até dois anos, podem incorporar esta nova forma de consumir no seu dia a dia. Além disso, para 81% das pessoas, a economia colaborativa torna a vida mais fácil e funcional e 71% acham que possuir muitas coisas em casa mais atrapalha do que ajuda.

Na avaliação do educador financeiro do portal ‘Meu Bolso Feliz’, José Vignoli, a economia compartilhada nasce da necessidade de tornar acessível aos consumidores os benefícios de determinados produtos ou serviços, sem que, necessariamente, eles se tornem proprietários sobre aquilo que consomem.
 
Caronas, aluguel para temporadas e compartilhamento de roupas são práticas colaborativas mais adotadas; internet é principal meio para unir consumidores

De acordo com o levantamento, as modalidades de consumo colaborativo mais utilizadas pelos brasileiros são as caronas para locais como trabalho, faculdades e viagens (41%), aluguel de casas ou apartamentos de terceiros para pequenas temporadas (38%) e aluguel ou compartilhamento de roupas (33%). Outras atividades já utilizadas são as bicicletas compartilhadas em vias públicas (21%), financiamentos coletivos (16%), compartilhamento de espaço de trabalho, como coworking (15%), aluguel de brinquedos (15%) e compartilhamento de moradias, também conhecido como república ou cohousing (15%).

A CNDL e o SPC Brasil também procuraram descobrir quais são os tipos de economia compartilhada que os brasileiros nunca experimentaram, mas conhecem e estão propensos a vivenciar. Nesse caso, o aluguel de bicicletas (48%) e o compartilhamento de espaço de trabalho (47%) ocuparam as primeiras colocações. Por outro lado, ainda há modelos de negócios colaborativos pouco conhecidos, mas que já demonstram alguma rejeição por parte do público, como o aluguel de itens para casa e utensílios da cozinha (15%) e o compartilhamento de moradias (14%).

A pesquisa demonstra que embora a revenda, troca e aluguel já existissem há tempos, as novas tecnologias impulsionaram as práticas existentes e viabilizaram o surgimento de novas. Exemplo disso, é que a maioria das modalidades de consumo compartilhado foram conhecidas pela internet, especialmente os financiamentos coletivos (43%), aluguel de itens esportivos (43%) e compartilhamento do espaço de trabalho (43%). Entre a recomendação de amigos ou conhecidos, se destacam as modalidades de caronas (47%), aluguel de casas para temporadas curtas (36%) e aluguel ou compartilhamento de roupas (33%). Nas redes sociais, as modalidades de aluguel ou troca de brinquedo (31%), compartilhamento do local de moradia (31%) e hospedagem de animais de estimação (29%) ganham força.
 
Para 61% dos usuários, consumo colaborativo foi estratégia para economizar; 88% acham que quantia poupada é significativa

Outra constatação do estudo é que a maioria dos entrevistados enxerga a economia compartilhada como um meio capaz de ajudar a lidar melhor com as próprias finanças. Desse modo, economizar dinheiro foi a principal finalidade daqueles que se utilizaram de algum tipo de consumo colaborativo, com 61% de menções. Outras motivações foram contribuir para a sustentabilidade do meio ambiente (39%), ajudar terceiros (30%), economizar tempo (26%) e até mesmo conhecer outras pessoas (21%). Há ainda 11% de entrevistados que resolveram adotar práticas de consumo colaborativo para ganhar renda extra e 10% que foram influenciadas por conhecidos.

No geral, para 88% dos entrevistados, a economia proporcionada pelo consumo colaborativo é significativa para o bolso. Apenas 9% afirmam que ela é pequena ou irrelevante. Sobre esse assunto, as modalidades com melhor nota de avaliação dos entrevistados sobre os aspectos da economia de dinheiro, comodidade e facilitar a vida das pessoas são as caronas (7,85), o aluguel de casas para curtas temporadas (7,84) e o aluguel de bicicletas (7,66). As que obtiveram notas menores são o compartilhamento do local de moradia (6,74) e o aluguel de itens da casa, eletrônicos e ferramentas (6,55).
 
Para 51%, falta de confiança nas pessoas é principal entrave para economia compartilhada

O crescimento do consumo colaborativo no Brasil, contudo, ainda enfrenta barreiras. De acordo com a pesquisa, ainda há caminho a percorrer para tornar essas relações de consumo mais transparentes e confiáveis. Na opinião dos entrevistados, as principais barreiras para a economia compartilhada estão ligadas ao desconhecimento sobre quem está do outro lado. Mais da metade (51%) das pessoas ouvidas relataram a falta de confiança nas pessoas e o medo de ‘serem passados para trás’ e 43% falaram do perigo de lidar com estranhos. Outros temores são a falta de garantias no caso de não cumprimento do acordo (42%), falta de informação (37%) e desconfiança com relação a qualidade daquilo que está sendo dividido (30%).
 
Metodologia

A pesquisa ouviu 824 consumidores acima de 18 anos, de ambos os gêneros, de todas as classes sociais e que residem nas 27 capitais do país. A margem de erro é de no máximo 3,4 pontos a um intervalo de confiança de 95%. 

quinta-feira, 17 de maio de 2018

Bookshare foi notícia na Rede Globo

Consumo Colaborativo


No futuro, palavras como "consumo" e "compra" serão substituídas por "compartilhamento" e "troca". É uma tendência irreversível. No livro Mesh - Por que o Futuro dos Negócios é Compartilhar, de Lisa Gansky, a autora defende a tese de que a colaboração entre empreendedores, fornecedores e consumidores irá definir o futuro da economia. Projeções da consultoria PwC mostram que a economia compartilhada deverá movimentar mundialmente US$ 335 bilhões em 2025 — 20 vezes mais do que se apurou em 2014, quando o setor movimentou US$ 15 bilhões.

No dia 05/05/2018, a plataforma de compartilhamento de livros físicos www.bookshare.com.br, que tem como principal objetivo despertar o interesse pela leitura e estimular o networking entre aqueles que têm prazer na leitura, foi um dos sites citados no programa Como Será?, da Rede Globo, em uma reportagem especial cujo assunto foi "Economia Compartilhada ganha força com as tecnologias digitais". Bookshare é mencionado a partir do minuto 11.  

O que faz: 

O Bookshare é um portal interativo e amigável que vai revolucionar a maneira pela qual o conhecimento é compartilhamento, com a reunião dos livros em um único lugar. Por meio dele será possível cadastrar o seu acervo, emprestar para amigos e parentes, além de dar notas e comentar os livros.

Que problema resolve: 

Os amantes da leitura têm ciúmes dos seus livros. Todos já tiveram ou terão pelo menos uma experiência de emprestar os seus livros e não tê-los de volta ou recebê-los com avarias. Diante disso, muitos preferem não emprestar a enfrentar o constrangimento de cobrar o livro não entregue ou danificado, geralmente por um amigo ou familiar.

O que o torna especial: 

O Bookshare fará uso da tecnologia sem alterar a essência, que é sentir o prazer de folhear cada página de um livro. Além disso, acreditamos que estamos dando um passo importante na consciência do consumo colaborativo, bem como possibilitando o acesso de pessoas que não têm condições para comprar os livros, uma vez que vivemos num ciclo vicioso de "no Brasil se lê pouco porque o livro é caro e o livro é caro porque se lê pouco".

Como fazer parte:

Para participar é muito fácil: basta acessar o site www.bookshare.com.br, fazer o seu cadastro utilizando as credenciais do Twitter, Facebook ou Google+ ou, ainda, criando uma conta informando e-mail e senha (lembrar de confirmar o cadastro clicando no link enviado para o e-mail informado).

Em seguida, basta atualizar o perfil informando dados como nome completo, país, estado e cidade e cadastrar seus livros. A partir daí, você estará pronto(a) para emprestar e pedir livros emprestados. É de graça.

Você pode inclusive convidar seus amigos para fazer parte, informando o e-mail deles na opção "Convidar amigos", dentro do seu perfil. 

Dúvidas e/ou sugestões, entre em contato: contato@bookshare.com.br ou por meio do WhatsApp: 41988661275.


*Créditos da imagem: Portal vereador Paulo Câmara.